No dia 10 de maio de 2017,
foi feita uma visita a Fundação Casa Grande, acompanhados pela professora
orientadora Lucélia Muniz. Primeiramente visitamos o Memorial do Homem Kariri,
que era uma casa, e até os dias atuais mantém esse formato, logo ao entrarmos
observamos a sala do coração de Jesus que segundo nossos ancestrais é tradição
manter essa sala, porque essa seria uma forma de proteção a casa e a família
que nela habitava.
Logo após a sala de etnias
que continha algumas imagens de indígenas de tribos diferentes, prosseguindo
encontramos o corredor do arco, o qual recebia esse nome por ter uma porta em
formato de um arco. Nessa parte estava localizado na parede um mapa com a
localização dos geosítios mitológicos e geológicos da região do Cariri e ainda
a sala de mitos e lendas como “A ponte encantada”, “O castelo encantado” entre
diversos outros exemplos. Nesse local ao centro estavam duas urnas funerárias
utilizadas pelos indígenas para o sepultamento de indígenas mortos.
Além da sala de artes
rupestres que havia pinturas indígenas a sala de arte lítica da pedra que podia
ser para fins domésticos ou ritualistas. Incluindo a dvteca que se dividia em
três salas, a de contos e revistas infantis a de livros infanto-juvenis e a
sala de estudos e pesquisas. E, até uma sala dedicada a estudos arqueológicos
de peças encontradas em escavações realizadas pela fundação, para que possam
ser datadas as épocas desses objetos e talvez façam parte do acervo da
instituição.
Incluindo o teatro que é
bastante conhecido pela exibição de peças, shows e filmes com temas diferentes,
além de tudo há também um parquinho e a rádio comunitária, transmitida para
todo o município de Nova Olinda, com funcionamento das 8:00 horas da manhã às
9:00 horas da noite, com uma programação de cerca de 3:00 horas.
“Visita ao Museu do Ciclo do
Couro – Memorial Espedito Seleiro”
Nesse museu foi feita
diversas observações de peças e objetos do artesão que é conhecido
nacionalmente por sua arte. Espedito Veloso de Carvalho era seu nome, mas é
mais conhecido como Espedito Seleiro, ele nasceu em uma sexta-feira, próximo ao
meio-dia, em 29 de outubro de 1939, na fazenda Poço de Novilho, em Arneiroz,
sertão do Inhamus cearense. Filho do seleiro de Nova Russas, Raimundo Pinto
Carvalho e Maria Pastorara Veloso. Em 1947, com oito anos realizou seu primeiro
trabalho como seleiro, fazendo de presente uma malinha de couro cru, que está
exposta no museu para que sua mãe pudesse guardar suas joias. Veio morar em Nova
Olinda com 11 anos de idade junto com toda a família, casou-se com 21 anos, com
Francisca de Brito de Carvalho, e teve nove filhos. Em 1992 seu oficio passou a
ser considerado uma forma de arte, foi nessa época que o artesão uniu o design
do vaqueiro ao do cangaço, e ganhou o reconhecimento das passarelas da moda
brasileira.
No museu que foi construído a
pouco tempo está exposto alguns instrumentos que foram utilizados pelo artesão
como facas e diversos outros. Com destaque para os prêmios conquistados por ele
ao longo de sua carreira. Perto dali se encontra a oficina onde o mestre
trabalha na fabricação de suas peças e em frente está sua loja, onde são
vendidos, sandálias, bolsas, cadeiras, gibão que é utilizado pelos vaqueiros,
carteiras entre diversas outras coisas.
Sabrina Mariano Batista da Silva
Finanças – 1ºB
João Lucas Sales Arraes
Digitação do texto
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