“Eu sei quem eu sou e quem posso ser, se eu desejar”. Miguel de Cervantes

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

III Mostra Afro Indígena Brasileira é realizada na EEEP Wellington Belém de Figueiredo

A participação nas atividades culturais/artístico/educacionais da mostra aconteceu mediante o apoio de todos os docentes e discentes, do Núcleo Gestor e funcionários da referida instituição de ensino. Este momento ocorre enquanto culminância de um trabalho realizado durante todo o ano letivo e que foi intensificado durante o mês de novembro, em virtude do mês da Consciência Negra.
O início das apresentações artístico-culturais produzidas pelos alunos dos segundos anos se deu no turno da tarde com ênfase na cultura afro e indígena brasileira. As mesmas foram orientadas pelas Professoras da Área de Humanas: Edisangela Sales, Talita de Moraes, Tatiane Lima, Cícera Silvana e Expedita Alves em parceria com os professores da Área de Linguagens incluindo a Biblioteca, da Base Técnica e a professora do Laboratório de Informática.
Alunos do Curso Técnico em Edificações-2ºD realizaram uma apresentação teatral mostrando como se deu o processo de colonização do Brasil dado pela escravização do indígena e escravização do negro.
Já no auditório a turma de Redes de Computadores-2ºA apresentou através de danças a cultura afro e também relatou através do teatro um fragmento da história do período colonial.
Alunos do Curso Técnico em Finanças-2ºB por sua vez, encenaram e desta encenação produção um material audiovisual trazendo uma mensagem acerca da importância do ser humano desde as nossas raízes culturais.
E, os alunos da turma de Agronegócio-2ºC trouxeram através da Dança e do Teatro uma mostra da chegada dos portugueses ao Brasil e do processo de exploração do mesmo enquanto colônia.
Os alunos das demais turmas, a exemplo dos 1º anos, participaram da mostra utilizando-se da arte. Os mesmos produziram pinturas sobre telha procurando ilustrar tanto expressão afro como indígenas.
Outros alunos também se utilizaram de desenhos feitos a grafite para mostrar a riqueza cultural expressa nos traços da cultura afro e indígena brasileira.
Em painéis expostos nos corredores da escola foi possível acompanhar informes e estatísticas que chamam a atenção para temáticas como intolerância religiosa, racismo, a mulher na sociedade e seus dilemas, e a invasão das terras indígenas. 
O aluno Ágabo  Albuquerque, Presidente do Grêmio Estudantil, declamou um poema envolto na bandeira do Brasil. A mostra ainda contou com a participação da Banda de Música do município de Altaneira.
“Nossas terras são invadidas, nossas terras são tomadas, os nossos territórios são invadidos… Dizem que o Brasil foi descoberto; o Brasil não foi descoberto não, Santo Padre. O Brasil foi invadido e tomado dos indígenas do Brasil. Essa é a verdadeira história que realmente precisa ser contada”. Marçal Tupã’i, líder Guarani-Nhandeva, no discurso feito ao Papa João Paulo II, por ocasião de sua visita ao Brasil, em 1980.
Através das lendas, o regaste da mitologia indígena do povo Kariri, a exemplo da lenda da Mãe D’água viva pela história da índia Maara ou até mesmo da lenda da Ponte de Pedra, atrativo turístico de nosso município.
Como diria Martin Luther King: “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.”
Um sonho que ainda se perpetua pela luta dos movimentos sociais, pela escola enquanto ambiente de construção histórico-social. Um provo que conhece sua história forma sua identidade e assim pode lutar por políticas públicas e efetivação dos direitos humanos.

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