“Eu sei quem eu sou e quem posso ser, se eu desejar”. Miguel de Cervantes

segunda-feira, 9 de março de 2020

Discurso da Oradora do Curso Técnico em Edificações

Proferido no dia 07 de março de 2020 na Formatura das Turmas 2019 da EEEP Wellington Belém de Figueiredo
Boa noite à todos! Em nome de todo o Conjunto 3° D, inicio a minha fala agradecendo: aos familiares e padrinhos aqui presentes pela confiança depositada em nós e por nos deixar livres para seguirmos nosso sonhos; agradeço aos funcionários por durante esses três anos terem feito o possível para que a escola fosse um ambiente agradável; obrigado a gestão e a todos os professores pelo conhecimento repassado além dos livros didáticos, vocês nos ensinaram a ser humanos melhores;

Gratidão também aos nossos homenageados, obrigado por se fazerem presentes confirmando o quanto acreditam no poder da educação; E sou imensamente grata a minha turma por me confiarem o papel de representante de vocês, mesmo com toda a dificuldade que foi resumir três intensos anos em poucos minutos, eu me sinto honrada e feliz.

Na nossa chegada a Wellington Belém trazíamos na mochila muito além do que material escolar, junto também vinham os sonhos e as expectativas para o novo, e foi justamente com as novidades que surgiram os primeiros conflitos, para resolver compartilhamos “Saberes e afetos”, um projeto que transformou os alunos do 1° Ano de Edificações em elementos de um conjunto buscando a fórmula de uma melhor convivência.

Assim, logo “bateu a sintonia”, e analisando bem o nosso primeiro ano pode até ser resumido em uma play list: iniciamos com “é tempo de alegria” e “o canto da cidade” para a sala vermelha; “essa é uma dica de Priscylla” no carnaval; “xote das meninas” e “chora sanfona” no São João; “Marcha Fúnebre” e “deixa o Brás falar, sua história contar” no seminário sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas e para finalizar o Pallace of Music, que modesta parte foi a melhor balada da história.

Então o segundo ano chegou e a frase “mãos à obras” da Tia Pry nunca fez tanto sentido, foram noites e intervalos sendo ocupados com desenhos e cálculos que testaram muito a nossa paciência. Além disso, também se acendeu na porta da sala aquela luz vermelha com letreiro que dizia “alerta perigo”, fomos de delação premiada do rato a outras coisinhas que é melhor deixar lá no passado e na lembrança. “Só quem viveu sabe, né?!”.

Foi um ano bem complicado, e por isso não devemos esquecer ou deixar de sermos gratos a três pessoas que sempre se fizeram presentes para receber bronca junto com a gente e para nos repassar a bronca também: Priscylla, Fran e Clodovanio, obrigado!

Apesar de tudo sempre mantínhamos a nossa tradição de ao final de cada semestre fazer um momento só nosso, de recordação e gratidão, ali todos os problemas eram esquecidos e a renovação para a próxima etapa era feita.

O terceirão foi o ano em que estivemos mais unidos, vi os grupos e rolês mais improváveis e aleatórios possíveis. Porém vou resumir esse último ano em poucas e bem conhecidas palavras: ESTÁGIO, SPAECE, URCA e ENEM. Palavrinhas simples, mas que a alguns meses carregavam um enorme peso e hoje a sensação é de alívio ao ouvir.

Enfim, nós passamos por tudo isso, e agora é a hora de cruzar a linha de chegada. É preocupante saber que a partir disso tudo fica mais difícil, como costumam dizer nós estamos indo para uma nova fase da vida e mesmo com toda a mudança durante esse período passado, olho para vocês e ainda posso ver aqueles rostinhos sonhadores do começo de tudo.

Vejo futuros Economistas, Engenheiros, Topógrafos, Sociólogos, Farmacêuticos, Biólogos, Médicos, Biomédicos, Professores, Advogados, donos do próprio negócio, mas acima de tudo, pessoas felizes, porque é isso que desejo para vocês! Desejo muito sucesso e que nunca parem de sonhar, até porque nunca é tarde.

Que daqui a alguns anos possamos lembrar do nosso ensino médio não como um período em que “fomos felizes e não sabíamos”, realmente compartilhamos muitos momentos felizes, a Wellington Belém, a Casa do Lago, a Churrascaria Santo Antônio, Marechal Deodoro e Maceió são testemunhas dessa felicidade e do quanto nós sabemos que ela existe.

Lembro-me bem que em uma homenagem ao aniversário de Clodovanio a gente conversava e afirmava que a nossa sala só podia ter sido escolhida a dedo por Deus, e eu realmente acredito que essa força maior tenha nos unido. Sem dúvidas levarei comigo um pouquinho de cada um de vocês. Obrigada por todos os momentos que vivemos, coleguinhas. E VAMOS CELEBRAR!

Escreveu Maria Helen dos Santos Silva
Técnica em Edificações

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