Proferido
no dia 07 de março de 2020 na Formatura das Turmas 2019 da EEEP Wellington
Belém de Figueiredo
Boa noite à todos! Em nome de todo o Conjunto
3° D, inicio a minha fala agradecendo: aos familiares e padrinhos aqui
presentes pela confiança depositada em nós e por nos deixar livres para
seguirmos nosso sonhos; agradeço aos funcionários por durante esses três anos
terem feito o possível para que a escola fosse um ambiente agradável; obrigado
a gestão e a todos os professores pelo conhecimento repassado além dos livros
didáticos, vocês nos ensinaram a ser humanos melhores;
Gratidão também aos nossos
homenageados, obrigado por se fazerem presentes confirmando o quanto acreditam
no poder da educação; E sou imensamente grata a minha turma por me confiarem o
papel de representante de vocês, mesmo com toda a dificuldade que foi resumir
três intensos anos em poucos minutos, eu me sinto honrada e feliz.
Na nossa chegada a Wellington Belém trazíamos
na mochila muito além do que material escolar, junto também vinham os sonhos e
as expectativas para o novo, e foi justamente com as novidades que surgiram os
primeiros conflitos, para resolver compartilhamos “Saberes e afetos”, um
projeto que transformou os alunos do 1° Ano de Edificações em elementos de um
conjunto buscando a fórmula de uma melhor convivência.
Assim,
logo “bateu a sintonia”, e analisando bem o nosso primeiro ano pode até ser
resumido em uma play list: iniciamos com “é tempo de alegria” e “o canto da
cidade” para a sala vermelha; “essa é uma dica de Priscylla” no carnaval; “xote
das meninas” e “chora sanfona” no São João; “Marcha Fúnebre” e “deixa o Brás
falar, sua história contar” no seminário sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas
e para finalizar o Pallace of Music, que modesta parte foi a melhor balada da
história.
Então o segundo ano chegou e a frase
“mãos à obras” da Tia Pry nunca fez tanto sentido, foram noites e intervalos
sendo ocupados com desenhos e cálculos que testaram muito a nossa paciência.
Além disso, também se acendeu na porta da sala aquela luz vermelha com letreiro
que dizia “alerta perigo”, fomos de delação premiada do rato a outras coisinhas
que é melhor deixar lá no passado e na lembrança. “Só quem viveu sabe, né?!”.
Foi um ano bem complicado, e por isso
não devemos esquecer ou deixar de sermos gratos a três pessoas que sempre se
fizeram presentes para receber bronca junto com a gente e para nos repassar a
bronca também: Priscylla, Fran e Clodovanio, obrigado!
Apesar de tudo sempre mantínhamos a
nossa tradição de ao final de cada semestre fazer um momento só nosso, de recordação
e gratidão, ali todos os problemas eram esquecidos e a renovação para a próxima
etapa era feita.
O terceirão foi o ano em que estivemos
mais unidos, vi os grupos e rolês mais improváveis e aleatórios possíveis.
Porém vou resumir esse último ano em poucas e bem conhecidas palavras: ESTÁGIO,
SPAECE, URCA e ENEM. Palavrinhas simples, mas que a alguns meses carregavam um
enorme peso e hoje a sensação é de alívio ao ouvir.
Enfim, nós passamos por tudo isso, e agora
é a hora de cruzar a linha de chegada. É preocupante saber que a partir disso
tudo fica mais difícil, como costumam dizer nós estamos indo para uma nova fase
da vida e mesmo com toda a mudança durante esse período passado, olho para
vocês e ainda posso ver aqueles rostinhos sonhadores do começo de tudo.
Vejo futuros Economistas, Engenheiros,
Topógrafos, Sociólogos, Farmacêuticos, Biólogos, Médicos, Biomédicos,
Professores, Advogados, donos do próprio negócio, mas acima de tudo, pessoas
felizes, porque é isso que desejo para vocês! Desejo muito sucesso e que nunca
parem de sonhar, até porque nunca é tarde.
Que daqui a alguns anos possamos
lembrar do nosso ensino médio não como um período em que “fomos felizes e não
sabíamos”, realmente compartilhamos muitos momentos felizes, a Wellington
Belém, a Casa do Lago, a Churrascaria Santo Antônio, Marechal Deodoro e Maceió
são testemunhas dessa felicidade e do quanto nós sabemos que ela existe.
Lembro-me bem que em uma homenagem ao
aniversário de Clodovanio a gente conversava e afirmava que a nossa sala só
podia ter sido escolhida a dedo por Deus, e eu realmente acredito que essa
força maior tenha nos unido. Sem dúvidas levarei comigo um pouquinho de cada um
de vocês. Obrigada por todos os momentos que vivemos, coleguinhas. E VAMOS
CELEBRAR!
Escreveu Maria Helen dos Santos Silva
Técnica em
Edificações
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