A
participação nas atividades culturais/artístico/educacionais da mostra
aconteceu mediante o apoio de todos os docentes e discentes, do Núcleo Gestor e
funcionários da referida instituição de ensino. Este momento ocorre enquanto culminância
de um trabalho realizado durante todo o ano letivo e que foi intensificado durante
o mês de novembro, em virtude do mês da Consciência Negra.
O
início das apresentações artístico-culturais produzidas pelos alunos dos
segundos anos se deu no turno da tarde com ênfase na cultura afro e indígena
brasileira. As mesmas foram orientadas pelas Professoras da Área de Humanas:
Edisangela Sales, Talita de Moraes, Tatiane Lima, Cícera Silvana e Expedita
Alves em parceria com os professores da Área de Linguagens incluindo a
Biblioteca, da Base Técnica e a professora do Laboratório de Informática.
Alunos
do Curso Técnico em Edificações-2ºD realizaram uma apresentação teatral
mostrando como se deu o processo de colonização do Brasil dado pela escravização
do indígena e escravização do negro.
Já
no auditório a turma de Redes de Computadores-2ºA apresentou através de danças
a cultura afro e também relatou através do teatro um fragmento da história do
período colonial.
Alunos
do Curso Técnico em Finanças-2ºB por sua vez, encenaram e desta encenação produção
um material audiovisual trazendo uma mensagem acerca da importância do ser
humano desde as nossas raízes culturais.
E,
os alunos da turma de Agronegócio-2ºC trouxeram através da Dança e do Teatro
uma mostra da chegada dos portugueses ao Brasil e do processo de exploração do
mesmo enquanto colônia.
Os alunos das demais turmas, a exemplo dos 1º
anos, participaram da mostra utilizando-se da arte. Os mesmos produziram
pinturas sobre telha procurando ilustrar tanto expressão afro como indígenas.
Outros alunos também se utilizaram de desenhos
feitos a grafite para mostrar a riqueza cultural expressa nos traços da cultura
afro e indígena brasileira.
Em painéis expostos nos corredores da escola
foi possível acompanhar informes e estatísticas que chamam a atenção para
temáticas como intolerância religiosa, racismo, a mulher na sociedade e seus
dilemas, e a invasão das terras indígenas.
O aluno Ágabo Albuquerque, Presidente do Grêmio Estudantil, declamou um poema envolto na bandeira do Brasil. A mostra ainda contou com a participação da Banda de Música do município de Altaneira.
“Nossas terras são invadidas,
nossas terras são tomadas, os nossos territórios são invadidos… Dizem que o
Brasil foi descoberto; o Brasil não foi descoberto não, Santo Padre. O Brasil
foi invadido e tomado dos indígenas do Brasil. Essa é a verdadeira história que
realmente precisa ser contada”. Marçal Tupã’i, líder Guarani-Nhandeva, no
discurso feito ao Papa João Paulo II, por ocasião de sua visita ao Brasil, em
1980.
Através das lendas, o regaste
da mitologia indígena do povo Kariri, a exemplo da lenda da Mãe D’água viva
pela história da índia Maara ou até mesmo da lenda da Ponte de Pedra, atrativo turístico
de nosso município.
Como diria Martin Luther King:
“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade,
não pela cor de sua pele.”
Um sonho que ainda se perpetua pela luta dos
movimentos sociais, pela escola enquanto ambiente de construção histórico-social.
Um provo que conhece sua história forma sua identidade e assim pode lutar por
políticas públicas e efetivação dos direitos humanos.
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