Via Carta Capital
Dados do IPEA, e do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, publicados pelo Atlas da Violência 2017, a cada 100 pessoas
assassinadas, 71 são negras. No último ano, houve um aumento de 22% na
mortalidade de mulheres negras contrastando com a queda de 7,4% de 2005 a 2015
entre mulheres não-negras. Por trás desses e de outros dados estão milhares
de crianças, jovens e adultos sentindo no corpo, na linguagem e no imaginário
as tensões de uma sociedade desigual. Qual o papel da educação frente a
essa situação? Como a escola pode se tornar um espaço privilegiado para que os
estudantes se reconheçam como agentes de transformação de sua própria história
e da sociedade?
(...)
Uma Reflexão Inadiável
Nós não podemos mudar a cor da nossa pele. O que nós
podemos mudar é como nós a sentimos. Nós não podemos mudar a dor do passado. O
que podemos mudar é como isso nos afeta. Nós não podemos mudar o que outras
pessoas provavelmente sentem sobre o que somos e o que tenhamos sido. O que nós
podemos mudar é como nós vemos isso, como nós usamos isso e como os outros usam
isso em nosso benefício ou detrimento. O passado já foi escrito, mas nós temos
o poder de escrever o futuro, baseados no que somos e no que estamos fazendo
agora. Nós podemos escrever o futuro cheios de força, paz, prosperidade e amor.
Tudo o que temos a fazer é isso e exatamente agora. Eu estou escolhendo o meu
futuro pelo que estou fazendo agora.
Iyanla Vazant
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