E
quando caço o sol, atiro em relógios. Acho que é isto que a leitura faz. Nos
solta na floresta com uma arma na mão. Nos dá munição para atirar em tudo o que
nos distrai de nós mesmos, no que nos desconcentra. O livro não permite que
fiquemos sem nos escutar. A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem
sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o
que pode haver em mim de limitante: preconceitos, ideias fixas, hipocrisias,
solenidades, dores cultuadas.
Lendo, eu caço a mim e atiro em mim.
Lendo, eu caço a mim e atiro em mim.
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