“Eu sei quem eu sou e quem posso ser, se eu desejar”. Miguel de Cervantes

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Wellington Belém de Figueiredo

Núcleo Gestor

da EEEP Wellington Belém de Figueiredo

Professores

da EEEP Wellington Belém de Figueiredo

Grêmio Estudantil

da EEEP Wellington Belém de Figueiredo

Alunos

Informática, Redes, Finanças, Agronegócio e Edificações

Perfil dos Cursos

Informática, Redes, Finanças, Agronegócio e Edificações

A bandeira de nossa escola

Altaneira, Nova Olinda e Santana do Cariri

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Resultado das doações de livros e outros itens educativos para a nossa Biblioteca durante o ano de 2014

  1. DVDs - Aprender a Empreender do SEBRAE/Futura.
  2. A Culpa é das Estrelas de John Green.
  3. A filha de minha mãe e eu de Maria Fernanda Guerreiro.
  4. A luneta mágica de Joaquim Manuel de Macedo.
  5. A Menina que Roubava livros de Markus Zusak.
  6. A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo.
  7. A Travessia de William P. Young.
  8. A vez da minha vida de Cecelia Ahern.
  9. Antologia – II Prêmio Ceará de Literatura de Alda Cordeiro.
  10. Bilionários por acaso: a criação do Facebook de Ben Mezrich.
  11. CARVÃO de Flávio Morais.
  12. CD “Na Casa do Oleiro” do Cantor Gospel Rauan Silva.
  13. Cidadania e Educação de Jaime Pinsky.
  14. Cidades de Papel de John Green.
  15. Clara dos Anjos de Lima Barreto.
  16. Coração Partido de Osvaldo Fernandes da Silva (Poeta Apaixonado).
  17. Desaparecido para sempre de Harlan Coben.
  18. Fale! de Laurie Halse Anderson.
  19. Glossário de termos usados em atividades agropecuárias, florestais e ciências ambientais de José Geraldo Ormond.
  20. Helena de Machado de Assis.
  21. Inocência de Visconde de Taunay.
  22. Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga.
  23. Nossos pontos turísticos – panorama novolindense.
  24. O Cortiço de Aluísio Azevedo.
  25. O Guardião de Memórias de Kin Edwards.
  26. O impacto do Sonho: um romance na empresa de Marcos Aurélio Lima.
  27. O melhor de mim: o primeiro amor deixa marcas para a vida inteira de Nicholas Sparks.
  28. O poder da paciência: como diminuir a pressa e ter mais felicidade, sucesso e paz no seu dia a dia de M. J. Ryan.
  29. O preço de uma lição de Federico Devito e Gutti Mendonça.
  30. Passarinha de Kathryn Ershine.
  31. Pode me beijar se quiser de Ivan Ângelo.
  32. Ponto sem Nó de Armando Apolinário Araújo.
  33. Preciosa de Sapphire.
  34. Procure entender a vontade de Deus para a sua Vida de Paul C. Jong.
  35. Réstias do Tempo: contos e crônicas de Geraldo Ananias Pinheiro.
Queremos agradecer a todos que colaboraram e dizer que a nossa Campanha continuará durante o ano de 2015! Então, contamos com sua colaboração! Se você ainda não doou, faça uma doação para a nossa Biblioteca!

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.” Bill Gates

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Ambientes da Escola

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

É Natal!!!

RESULTADO DO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES DA EEEP WELLINGTON BELÉM DE FIGUEIREDO

A EEEP Wellington Belém de Figueiredo, de Nova Olinda, publica o resultado do seu Processo Seletivo para Professores no site da 18ª CREDE. Para ver o resultado clique na imagem abaixo:
http://www.crede18.seduc.ce.gov.br/index.php/listanoticias/1058-resultado-do-processo-seletivo-para-professorees-da-eeep-wellington-belem-de-figueiredo

Aluno(a) leitor(a) do Mês de Novembro

No mês de Novembro destaque para duas leitoras que leram a mesma quantidade de livros. As mesmas são alunas do Curso Técnico em Redes de Computadores:
Eugênia Almeida
Janaina Tomaz
E, a aluna Daiane Santos também do Curso de Redes recebeu uma cesta natalina como Prêmio do TEXTO VENCEDOR DO I CONCURSO LITERÁRIO 2014 - “Histórias Natalinas”, PROMOVIDO PELA BIBLIOTECA DA EEEP WELLINGTON BELÉM DE FIGUEIREDO. 

“O processo de leitura possibilita essa operação maravilhosa que é o encontro do que está dentro do livro com o que está guardado na nossa cabeça.” (Ruth Rocha)

Livro mais lido do Mês de Novembro

A marca de uma lágrima de Pedro Bandeira

Isabel é uma menina de 14 anos como outra qualquer passando pelos conflitos adolescentes naturais desse período (insatisfação com seu próprio corpo e problemas familiares). Sua vida seria só mais uma na escala de tédio da rotina adolescente se não tivesse sido convidada para participar da festa de aniversário de seu primo, Cristiano. A partir desse momento a vida de Isabel vira de ponta cabeça. A menina se vê encantada por um primo que não via há anos e mergulha em um conflito interno (mais um para ser exata): sua melhor amiga Rosana começa a namorar seu belo primo.
Ah, tormento que eu não posso confessar...
O que eu escrevo é a verdade, eu não minto,
eu declaro tudo aquilo que eu sinto,
e é a outra que teus lábios vão beijar...”
Para manter a paixão, Rosana pede para que Isabel escreva cartas para o namorado. Isabel aproveita o momento e coloca em palavras tudo o que sente pelo primo, de forma que Cristiano namora Rosana, acreditando que ela é quem escreve as cartas.
Bom, se contar mais estrago a surpresa e não quero fazer isso. Mas esse livro foi o primeiro romance que li e me encantei profundamente. Pedro Bandeira criou um romance infanto-juvenil digno de best sellers, pena que muitos não o conheçam.
A obra mostra o conflito adolescente de forma terna, mas intensa. Vemos os sacrifícios feitos por Isabel para manter sua amizade com Rosana e os conflitos que a garota enfrenta. O livro é belo, curto e cheio de romance. Uma boa pedida para quem quer viajar pelo amor adolescente, mas anda sem tempo para ler obras gigantes de 300 páginas em diante.

Profª Luciana França

BIBLIOTECA DA EEEP WELLINGTON BELÉM DE FIGUEIREDO

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

TEXTO VENCEDOR DO I CONCURSO LITERÁRIO 2014


Histórias Natalinas”, PROMOVIDO PELA BIBLIOTECA DA EEEP WELLINGTON BELÉM DE FIGUEIREDO/NOVA OLINDA - CE

A RENOVAÇÃO

Tudo começou alguns meses antes do natal. Tudo estava bem. A mãe de Lawey já sabia o que iria preparar para a ceia de natal. O pai havia limpado a chaminé. Os irmãos já tinham pensado quais presentes iriam comprar para colocar embaixo da grande árvore de natal que seria montada na sala de estar. Apenas Lawey continuava triste, sem planos. Não saia do quarto, sentindo a sua profunda e dolorosa solidão.
Ela era uma garota como as outras. Tinha pais adoráveis, amigos fiéis e irmãos que apesar das confusões rotineiras o amor entre eles sempre estava acima de tudo. Estudava na Escola Estadual da cidade em que morava e reunia-se com as amigas todas as tardes de sábado, como de costume. Mas, algo a tornava diferente das demais. E, esta mudança começou desde o natal passado quando na véspera da noite mágica de natal seu ex-namorado a traiu com sua melhor amiga diante de seus amigos, familiares e colegas durante a festa natalina do colégio em que estudava.
Tal episódio a deixou muito magoada e ao voltar para casa, enquanto dirigia o carro da sua mãe, ela avançou o sinal e acabou batendo em um garoto que estava atravessando a faixa de pedestre, às 04:20 da manhã. Foi um trágico acidente. Desesperada fugiu do local do acidente sem prestar socorro, deixando sua vítima para trás.
Mais tarde no noticiário do bairro ficou sabendo apenas que um garoto atropelado no sinal ficara paraplégico. E esta foi a única notícia que teve sobre o ocorrido. Porém, a cena do acidente, naquela madrugada de desespero, nunca mais saiu da cabeça. Lawey martirizava-se diante da impunidade e fraqueza: “Não prestei socorro. Não paguei idenização. Não prestei serviços comunitários e nem se quer fui acusada de imprudência no trânsito”. Tais pensamentos a acompanhava torturando-a por ter acabado com sonhos e desejos de alguém tão jovem.
O natal se aproximava e faria um ano deste acontecimento triste fortalecendo assim pensamentos culposos e dúvidas. Ela não estava contente com a confraternização natalina que a família preparava. As festas de final de ano se aproximavam. Já havia passado de ano na escola. Afinal, era uma aluna dedicada e aplicada. Só que em muitos momentos na escola, principalmente nos momentos de lazer, ficava no pátio da escola, lendo e relendo um livro, talvez pela quadragésima vez. Em uma das suas repetidas leitura viu surgir inesperadamente um garoto com um maquinário estranho nas pernas e ficou surpresa ao vê-lo sentar-se ao seu lado. Ele olhou para ela e disse:
- Você é muito bonita! Gostei de você... Como é a história do livro que está lendo?
E, esse foi o início de uma longa conversa. Lawey e o garoto gostaram tanto de conversar que ficaram ali durante a manhã inteira e só perceberam o tempo passar quando ouviram o som da buzina do carro da mãe do garoto. Despediram-se e foram para casa. Ela adorou o garoto, achou-o lindo, simpático e engraçado. Nem ela sabia ao certo o porquê daquela conversa ter acontecido: Proposital ou casual?”, pensava.
Passaram a conversar diariamente, afinal era final de ano na Escola e entrariam em recesso. O nome do garoto era Bernardo, mas ela prefiriu chamá-lo de B... Daí começaram a ir todas as tardes para o parque da cidade. O parque acabou ficando sem graça e começaram a passear em outros lugares.
O garoto andava de um jeito estranho por causa dos ferros da aparelhagem. Nunca falava sobre o porque daquela situação e Lawey estava muito encantada para prender-se a um detalhe tão insignificante.
Os dias passavam e era quase natal. A família de lawey estava ansiosa. Mas, ela apesar de ter saído um pouco da sua caverna de solidão, continuava mesmo fora presa ao passado. Foi então que o garoto a convidou para ir a um bosque próximo a sua casa. Ele adorava este bosque e foram acampar. Ao chegar no bosque armaram uma barraca e começaram a conversar, ao anoitecer fizeram uma fogueira. A noite estava linda. As estrelas no céu estavam brilhantes e o céu bastante claro. De repente, no meio da conversa, Lawey perguntou a B. o que havia acontecido com as pernas dele. Ele contou que na noite de natal do ano anterior um bêbado o havia atropelado quando cruzava a faixa de pedestre no sinal... o deixando paraplégico. Lawey perguntou mais detalhes, temendo a coincidência dos fatos. E... o que ela mais temia aconteceu: Todas as evidências batiam com o acidente provocado por ela. Quem atropelou B. foi Lawey!
Naquele momento as cenas vividas e reprisadas frequentemente por Lawey vieram à tona e ela deseperou-se, saiu correndo do bosque. Bernardo não tentou alcançá-la pois os aparelhos nas pernas o impossibilitava de locomover-se com rapidez. Surpreso, não entendeu a reação de Lawey ao ouvir sua história. Sentiu-se invadido por uma imensa solidão. Ela manteve-se distante, não ligou. Ao fazer uma reflexão dos fatos chegou a seguinte conclusão: “Fui atropelado por Lawey, e não por um bêbado. Ela deve estar sentindo-se muito culpada”.
Bernardo sabia da confraternização natalina na casa de Lawey, pensou e resolveu ir até sua casa fazer uma surpresa. Chegando lá viu tudo decorado. No jardim havia luzes nos galhos das árvores da fachada, na porta de entrada uma guirlanda muito exuberante e motivos natalinos em todos os cantos, a enorme árvore de natal na sala de estar e a mesa posta para ceia. Tudo muito lindo! Naquele momento Lawey arrumava-se no seu quarto. Estava muito triste e solitária, mais do que de costume. Mesmo assim arrumou-se da melhor forma possível, buscando disfarçar a tristeza que a consumia. E, ao descer lentamente a escada esbarrou em uma caixa enorme envolvida em papel vermelho brilhante com um laço de fita verde no centro. Aquele presente a deixou curiosa, mas os familiares já estava reunidos na sala e a confraternização começou de um jeito diferente. Resolveram fazer antes da ceia natalina a troca de presentes. Todos os presentes menores foram abertos. Dai, o pai de Lawey foi até a enorme caixa de presente e fez a leitura do cartão e, este estava destinado a ela. Mas, ao se aproximar para começar abri-la a caixa abriu-se e de dentro saiu Bernardo.
Ela ficou surpresa e feliz. Ao aproximar-se dela disse que sabia que fora ela que o atropelou. Que aquele acidente havia acabado com o seu maior sonho: ser jogador de basquete. Mas que Lawey não precisava sentir-se culpada. Afinal, ela era humana e os humanos cometem erros. E que a noite de natal sempre será um momento de amor, felicidade, renovação e carinho. Bernardo revelou que a amava, que sem ela a vida não tinha mais sentido, não exitando a beijou. Os familiares comemoraram a felicidade do casal. Foi o melhor natal de todos os anos. A partir daquele momento Lawey sentiu-se renovada, sentindo-se amada, feliz e livre de todas as culpas que a atormentava.
O verdadeiro espírito natalino traz consigo o poder de fazer a pessoa renovar-se de modo positivo a cada dia.
Ana Daiane Rodrigues dos Santos
(Aluna do Curso Técnico em Redes de Computadores, Turma A)